Pandemia, Saúde e Setembro Amarelo…
E a Pandemia, como está?
A Pandemia acabou?
E a saúde, como vai?
O coronavírus, um vírus invisível e altamente contagioso espalhou-se pelo planeta e fez um verdadeiro rebuliço em todas as relações.
Como anda a sua saúde mental?
Como está o seu emocional?
Perguntas simples, porém, com um conteúdo profundo que conduz a uma percepção interior do estado emocional de cada um, com a potencialidade de expressão de diferentes sentimentos: dor, angústia, medo, rejeição, frustração, ansiedade, insegurança, pânico, falta de autocontrole que em uma determinada frequência pode levar à autodestruição.
Cada um carrega em si dores, mágoas, mazelas, decepções, desapontamentos, situações mal resolvidas (internamente), entretanto a forma de enfrentamento e de acolhimento de cada contexto é encarado de forma ímpar, por cada indivíduo.
Geralmente, a dor segue duas trilhas, o caminho da transformação da consciência ou o estacionamento da capacidade de superação ou resolução de uma determinada situação.
Neste mês “setembro amartelo”, a saúde traz um questionamento. Cada um reage às circunstâncias problemáticas de forma singular, para isso é preciso respeito, acolhimento, afeto, segurança e uma escuta sensível e diferenciada para este indivíduo. A dor pode até minimizar a força física, levando a somatização das dores em doenças psicossomáticas; contudo a sociedade como um todo inspira uma tomada de decisão responsável, com a promoção de campanha, em defesa da preservação e valorização da vida.
O assunto é muito delicado, sério e comprometedor, por isso a vida deve ser configurada a um valor maior emocional e significativo.
Daí a importância de diferentes aparelhos ideológicos, tal como o Programa de Saúde Pública e a “escola” para estimular desde cedo a importância do autocuidado, do autocontrole emocional e da disseminação da “educação socioemocional”, para educar os sentimentos e as emoções aos enfrentamentos e resoluções de conflitos com equilíbrio, bom senso e coerência nas tomadas de decisões, a fim de contribuir para uma saúde mental com qualidade de vida.
Durante o período da pandemia, os conflitos internos e externos ficaram mais potencializados por inúmeras razões sociais, políticas e econômicas, entretanto o respeito às diferenças e o valor ao dom precioso da vida devem estar na base da pirâmide de qualquer relação ou contexto em particular.
Portanto, “setembro amarelo” não é apenas uma campanha anual, mas um caminho de alerta para a educação socioemocional, consciência social, autocontrole, habilidade de relacionamento, tomada de decisão responsável e práticas socioemocionais.
Respeito e empatia à dor do outro com sensibilidade, escuta e atenção.
Setembro amarelo, em defesa da vida, em todas as estações do ano.
Juliana de Abreu Cordeiro